Ossos

Então ele me disse: “Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. É isto que eles dizem: ‘Nossos ossos estão secos, nossa esperança acabou, estamos perdidos!’ Por isso, profetiza e dize-lhes: ‘Assim fala o Senhor Deus: Ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel

(Ez 37,11-12)

Nos momentos em que nos encontramos soterrados pelos sofrimentos como se estivéssemos sepultados sob nossas dores é que podemos perceber quando Deus abre as sepulturas que nos prendem. Não é que Deus apareça só nas horas mais difíceis, mas nestas horas tenebrosas é que notamos Deus fazendo o que faz toda hora a nossa vida inteira.


A fé em Deus não impede o sofrimento, mas nos deixa atentos à ação cotidiana e discreta de Deus.
Não é uma coisa a se refletir e ponderar na hora da dor – nem de tentar consolar quem sofre dizendo isto enquanto está sofrendo. Mas assim como Cristo venceu a morte para que nós possamos viver, ele também venceu o sofrimento para que tenhamos condições de não sermos vencidos pela dor.

Imagem: Cara Shelton on Unsplash

Trabalho e música


Texto para um trabalho de faculdade para discutir a letra da música Até Quando

>Não adianta olhar pro céu
Com muita fé e pouca luta

A religião sempre foi um tema em evidência no Brasil, e se no passado determinava os rumos políticos do país porque no mundo todo era mais ou menos assim que as coisas funcionavam (ainda que no tempo em que a Igreja Católica existia em um sistema de padroado no país, sua influência em todo o mundo já começava a diminuir por causa do Iluminismo), desde 2018 tornou-se o arremedo de uma teocracia, já que é governado em nome de Deus sem, no entanto, levar muito em conta os seus critérios.

Assim, uma ideia que já vinha definhando dentro e fora do catolicismo, a de que (parafraseando o trecho da música destacado) adianta sim olhar pro céu com muita fé e pouca luta, retomou força, mesmo que agora assentada na política misturada não apenas com a religião, mas também com os quartéis – a ponto de vermos padres abençoando armas, a primeira-dama utilizando espaços civis como igrejas e militares agindo pretensamente em nome de Deus, protagonizando uma triste comédia em que a política, a religião e as forças militares se descaracterizam até perderem o sentido, ou parecerem perdê-lo, o que deve ser mais adequado às intenções das forças políticas que dominam o país.

Olhar para o céu não é uma questão de resultados (ou seja, de adiantar ou não), mas de necessidade, e olhar para ele "com muita fé e pouca luta" revela mais o quanto não há do que o quanto há de fé neste olhar.

>Acordo, não tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar

>Consigo um emprego, começa o emprego, me mato de tanto ralar Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar

A dessacralização em sentido estritamente religioso promovida por este governo e pelas forças que o sustentam ultrapassa o aspecto religioso para dessacralizar também coisas laicas (como a política e a disciplina militar, mencionadas em relação ao trecho anterior da música), incluindo aí o valor do trabalho. Sabemos que o desemprego fragiliza muito as relações trabalhistas, já que o funcionário passa a "valer menos" sob a alegação de que a fila do desemprego está maior, muito maior, e então se ele quiser melhores condições, que sinta-se livre para ir procurar em outro lugar, já que o patrão não vai ficar sem alguém para pôr no seu lugar. Se antes o trabalho tinha um valor "sagrado", hoje esse valor dessacralizado foi substituído pela ilusão do empreendedorismo e da "pejotização", que fragiliza os trabalhadores mas fortalece os empregadores, que têm menos deveres para com seus empregados e ficam livres para explorá-los mais. Nem tudo é dessacralização neste governo, afinal: o patrão torna-se cada vez mais divinizado, ao menos para o governo.

As duas realidades retratadas nos trechos citados, embora sejam diferentes, estão profundamente ligadas e não é possível falar do desemprego sem falar da precarização do trabalho.

Foto por Magda Ehlers em Pexels.com

A meritocracia cristã

####“complicamos o Evangelho e tornamo-nos escravos dum esquema que deixa poucas aberturas para que a graça atue.”

“Com efeito, o poder que os gnósticos atribuíam à inteligência, alguns começaram a atribuí-lo à vontade humana, ao esforço pessoal. Surgiram, assim, os pelagianos e os semipelagianos. Já não era a inteligência que ocupava o lugar do mistério e da graça, mas a vontade. Esquecia-se que «isto não depende daquele que quer nem daquele que se esfoça por alcançá-lo, mas de Deus que é misericordioso» (Rm 9, 16) e que Ele «nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19).

Ainda há cristãos que insistem em seguir outro caminho: o da justificação pelas suas próprias forças, o da adoração da vontade humana e da própria capacidade, que se traduz numa autocomplacência egocêntrica e elitista, desprovida do verdadeiro amor. Manifesta-se em muitas atitudes aparentemente diferentes entre si: a obsessão pela lei, o fascínio de exibir conquistas sociais e políticas, a ostentação no cuidado da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, a vanglória ligada à gestão de assuntos práticos, a atração pelas dinâmicas de autoajuda e realização autorreferencial. É nisto que alguns cristãos gastam as suas energias e o seu tempo, em vez de se deixarem guiar pelo Espírito no caminho do amor, apaixonarem-se por comunicar a beleza e a alegria do Evangelho e procurarem os afastados nessas imensas multidões sedentas de Cristo.

Muitas vezes, contra o impulso do Espírito, a vida da Igreja transforma-se numa peça de museu ou numa propriedade de poucos. Verifica-se isto quando alguns grupos cristãos dão excessiva importância à observância de certas normas próprias, costumes ou estilos. Assim se habituam a reduzir e manietar o Evangelho, despojando-o da sua simplicidade cativante e do seu sabor. É talvez uma forma subtil de pelagianismo, porque parece submeter a vida da graça a certas estruturas humanas. Isto diz respeito a grupos, movimentos e comunidades, e explica por que tantas vezes começam com uma vida intensa no Espírito, mas depressa acabam fossilizados… ou corruptos.

Sem nos darmos conta, pelo facto de pensar que tudo depende do esforço humano canalizado através de normas e estruturas eclesiais, complicamos o Evangelho e tornamo-nos escravos dum esquema que deixa poucas aberturas para que a graça atue. São Tomás de Aquino lembrava-nos que se deve exigir, com moderação, os preceitos acrescentados ao Evangelho pela Igreja, «para não tornar a vida pesada aos fiéis, [porque assim] se transformaria a nossa religião numa escravidão».”

Gaudete et exsultate, 48 e 57-59

A paz é o fruto da solidariedade

Compêndio da Doutrina Social da Igreja (202-203)

Imagem: Roland Zumbühl

Deus não se importa

Às vezes confundimos o aspecto incondicional do amor de Deus com uma indiferença de Deus para conosco.

Não é incomum invocar o amor incondicional de Deus dizendo “tá tudo bem, Deus não se importa com isso”, seja lá o que “isso” for.

Mas Deus se importa, sim. Basta pensar em uma mãe que, por exemplo, avalia até o cocôzinho de um filho, ou nos apaixonados buscando interpretar os sinais mais sutis da pessoa amada (extrapolando até o ponto de interpretar o que não era nem sinal às vezes).

Não é o argumento mais forte do mundo, mas se nós, que vivemos equilibrados entre o pecado e a santidade, sabemos nos importar com os mínimos detalhes dos outros, o que se dirá de Deus que tem um amor infinitamente maior por nós.

É claro que o nosso senso de observação pode se degenerar em um instrumento para oprimir o outro, e assim cada detalhe bem observado se transforma num julgamento inconveniente como uma lança atravessada no peito do outro. Se nem Cristo veio para condenar e sim para salvar, quem somos nós para usarmos nosso senso de observação (que afinal é um dom de Deus) para fazer outro filho de Deus sofrer?

Deus se importa, sim, mas o seu amor supera qualquer bem ou mal que possamos sentir ou fazer.

Imagem: retirada do site Fernando Elias José

Noli me tangere

Um título em latim é muito conveniente para dar uma aparência de integridade a um texto que é apenas um palpite mal-embasado, mas é o que se tem para hoje (e todos os outros dias também) tentando entender porque Maria Madalena não pode tocar Jesus depois da Ressurreição, e Tomé sim.

Porque isto é importante? Seria necessário outro texto mal-feito para responder, então por enquanto a resposta (possível) é que não é importante (até que um dia eu descubra a importância desta questão, se houver alguma importância).

Antes de mais nada, a negativa de Jesus a Maria Madalena (de onde veio o noli me tangere do título, que significa não me toque em latim) e a permissão a Tomé são dois casos no evangelho de João em que alguém quis tocar em Jesus depois da Ressurreição, mas há um terceiro caso no evangelho de Mateus (28,9): Maria Madalena e “a outra Maria” puderam abraçar os seus pés e adorá-lo sem nenhuma restrição.

Respaldado na ideia de que os Evangelhos não são os relatos dos fatos como eles aconteceram exatamente, mas sim textos comunitários inspirados pelo Espírito Santo com fins teológicos baseados nos fatos testemunhados pelos discípulos que conviveram com Cristo, segue-se o chute a hipótese:

Não é uma hipótese sobre porque Maria Madalena não pôde tocá-lo, mas sobre porque nos outros dois casos, o de Tomé e das Marias em Mateus, sim. Tomé pôde tocar Cristo, mas nas suas chagas, e as duas Marias em Mateus puderam abraçar os seus pés para adorá-lo. No evangelho de João não há nenhuma explicação do motivo de Maria Madalena querer tocá-lo, mas Tomé tem a permissão (acompanhada por uma reprimenda pela falta de fé) de tocá-lo em suas chagas, e as duas Marias, que só queriam adorá-lo, puderam tocá-lo (e sem receber reprimenda alguma, por sinal).

Embora Cristo tenha ressuscitado em corpo e alma, não está mais “à disposição” de ser tocado e apalpado para ver que é verdade, pois agora é acessível exclusivamente pela fé e não por qualquer outro tipo de comprovação que possa haver. Além disto, tem dois sub-chutes duas sub-hipóteses: uma é que Tomé pode tocá-lo (além do declarado motivo pedagógico no texto de João) porque foi nas chagas, pois mesmo que nada justifique o sofrimento, ainda assim o sofrimento também é uma via de acesso se não a Cristo, pelo menos à fé em Cristo; a outra é que as duas Marias em Mateus formavam uma espécie de comunidade (ainda que fosse uma “nanocomunidade” só de duas pessoas) reunida para adorá-lo (mesmo que a princípio tenham ido lá para chorá-lo), e a adoração a Cristo também é, do mesmo jeito que com o sofrimento, uma via para a fé.

Imagem: Bem Vindo a Não me Toque – Capital Nacional da Agricultura de precisão (Wikimedia)

Primeiro de maio

A Bíblia não menciona, mas nada impede de ver que Deus tenha criado o Dia do Trabalho no momento do “faça-se a luz” (Gn 1,3), ao mesmo tempo em que criava tudo o que estava criando. Como o relato da Criação mostra que Deus criou tudo em etapas, depois de ter criado a terra, o céu, etc., Deus também criou o dia da trabalhadora e do trabalhador ao mesmo tempo em que criava o ser humano à sua imagem e semelhança (Gn 1,27).

Junto com o Pecado Original veio a “maldição” do trabalho de parir entre dores e sofrimento, e comer o pão com o suor do próprio rosto. Mesmo que tenha sido Deus que tenha dito a maldição, quem amaldiçoou o trabalho – e tudo o mais – foi a atitude humana de desobediência quando pecou.

Assim como a “maldição” é uma obra nossa, e não de Deus, a exploração do trabalho, que por si mesmo é uma bênção de Deus (o trabalho, e não a exploração), também é obra nossa e não de Deus.

Mas do mesmo jeito que podemos explorar, também podemos combater esta exploração. As lutas por condições dignas de trabalho não precisam, necessariamente, de respaldo religioso para promovê-las, mas mesmo assim elas tem esse respaldo, já que também são lutas para reaproximar o trabalho da bênção de Deus que ele é (e que persiste mesmo sob toda esta exploração).

Imagem: carolyn christine on Unsplash

Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. (Mt 5,5)

Gentileza, bondade de espírito, humildade.
Humildade para Deus é aquela disposição de espírito com a qual aceitamos sua forma de lidar conosco como a melhor, sem, no entanto, disputar ou resistir.
No AT, os humildes são aqueles que confiam inteiramente em Deus, mais do que em suas próprias forças, para defendê-los contra toda injustiça. Assim, a atitude humildade para com os ímpios implica em saber que Deus está permitindo as injúrias que infligem, que Ele os está usando para purificar seus eleitos, e que livrará Seus eleitos a Seu tempo. (Is 41.17; Lc 18.1-8)
Bondade ou humildade são opostos à arrogância e egoísmo e originam-se na confiança na bondade de Deus e no Seu controle sobre a situação. A pessoa bondosa não está centrada no seu ego. Isto é obra do Espírito Santo, não da vontade humana. (Gl 5.23)

Bíblia Strong

Há um aplicativo chamado Bíblia Strong que mostra a versão original de praticamente cada palavra da Bíblia, em grego ou hebraico, explicando o sentido deste termo na língua original. Isso ainda não é o suficiente para compreender o que o autor quis dizer com o que escreveu (sob inspiração do Espírito Santo), como neste caso, mas ajuda a compreender um pouco melhor.

A mansidão que permitirá herdar a terra não parece ser a mansidão de quem aceita passivamente todo o mal que lhe acontece, como se fosse assim porque tem que ser assim, mas parece a mansidão de quem está agindo sob a liderança de Deus, que não paga o mal com o mal e nem recorre ao mal para conseguir o bem (pelo contrário, Deus oferece o bem tanto para quem faz o bem quanto para quem faz o mal, e assim como “extrai” o bem das maldades que fazemos, porque é Deus e não se deixa vencer pela maldade, também “extrai” o bem das coisas boas que fazemos e acredito que ele prefira fazer esta “extração” conforme a segunda alternativa).

Esta mansidão, enfim, parece implicar em não “lutar contra o mal” e também em não ficar indiferente a ele. Mesmo a atitude de espera quando não há o que fazer, pressupõe que não há o que fazer para impedir que o mal aconteça, mas que há o que fazer pelo menos no sentido de “demarcar posição” contra este mal enquanto se espera que Deus crie as condições para impedi-lo ou revertê-lo (e aí entra a ideia de esperar o tempo de Deus, que também não é o mesmo que “deixar ao Deus dará”); quanto a lutar contra o mal, quem luta contra contra ele é Deus, e a nós parece caber mais lutar pelo bem. Quando se luta contra o mal, é inevitável que eventualmente seja necessário recorrer a outro mal, mesmo que seja um “mal menor”, e o problema disto é que recorrer ao mal contra o mal apenas vai fortalecê-lo, enquanto que lutar pelo bem significa recorrer apenas ao bem – que é o que Deus faz, afinal de contas – fortalecendo, assim, o bem pelo qual se luta.

Imagem: Micaela Parente on Unsplash

Superação da ética individualista

A profundidade e rapidez das transformações reclamam com maior urgência que ninguém se contente, por não atender à evolução das coisas ou por inércia, com uma ética puramente individualística. O dever de justiça e caridade cumpre-se cada vez mais com a contribuição de cada um em favor do bem comum, segundo as próprias possibilidades e as necessidades dos outros, promovendo instituições públicas ou privadas e ajudando as que servem para melhorar as condições de vida dos homens. Mas há pessoas que, fazendo profissão de ideias amplas e generosas, vivem sempre, no entanto, de tal modo como se nenhum caso fizessem das necessidades sociais. E até, em vários países, muitos desprezam as leis e prescrições sociais. Não poucos atrevem-se a eximir-se, com várias fraudes e enganos, aos impostos e outras obrigações sociais. Outros desprezam certas normas da vida social, como por exemplo as estabelecidas para defender a saúde ou para regularizar o trânsito de veículos, sem repararem que esse seu descuido põe em perigo a vida própria e alheia.

Todos tomem a peito considerar e respeitar as relações sociais como um dos principais deveres do homem de hoje. Com efeito, quanto mais o mundo se unifica, tanto mais as obrigações dos homens transcendem os grupos particulares e se estendem progressivamente a todo o mundo. O que só se poderá fazer se os indivíduos e grupos cultivarem em si mesmos e difundirem na sociedade as virtudes morais e sociais, de maneira a tornarem-se realmente, com o necessário auxílio da graça divina, homens novos e construtores duma humanidade nova.

Gaudium et spes, 30

Imagem: @[email protected]

Eis o dia de Deus verdadeiro

Eis o dia ☼ de Deus verdadeiro✨,
no clarão de luz 🌞 santa banhado🛀.
Nele, o sangue do novo Cordeiro 🐑
apagou ⛔ deste mundo 🌎 o pecado☠.

Deu a fé 🕯 novamente aos perdidos🏞,
deu aos cegos 🕶 de novo a visão👁.
Quem ❣ não há de perder todo o medo🌧,
vendo o céu ser aberto ao ladrão😇?

Eis o fato que aos anjos 👼 assombra👻:
ver o Cristo na cruz ✝️ como réu,
e o ladrão 💣 que com ele padece😓,
conquistar a coroa 👑 do céu.

Hino da Liturgia das Horas

É necessário se apropriar da fé em Deus.

Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana.

2Pd 1,20-21

O significado de “profecia da Escritura” pode ser extrapolado para abranger toda a Bíblia, e a fé que se baseia na Bíblia não é propriedade particular de uma pessoa nem de um grupo. Assim como Deus inspirou os autores da Bíblia, ele também inspira a Igreja para extrair da Bíblia os conteúdos da fé que ela traz.

Mas é necessário apropriar-se individualmente desta fé em comum para praticá-la com autonomia: não para determinar seu conteúdo, mas para que cada pessoa que tem esta fé se responsabilize em agir conforme ela, porque a fé se torna uma graça de Deus desperdiçada quando não há uma adesão pessoal a ela.

Imagem: Evie S. on Unsplash

As asas da fé

«De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.»

Jo 3,17-18

A polêmica sobre a definição da preponderância da fé ou das obras é antiga, e é um problema que já está superado há muito tempo. É necessário crer em Jesus e agir a partir desta crença, como duas asas que não levantam vôo se uma delas estiver ausente.

Imagem: DESIGNECOLOGIST on Unsplash

Salmo 36(37),1-11

☞ 📖

1 Não te irrites😡 com as obras dos malvados👿
nem invejes as pessoas desonestas🐍;
2 eles murcham tão depressa como a grama🌱,
como a erva verdejante secarão🏜️.

3 Confia no Senhor e faze o bem☑️,
e sobre a terra⛰️ habitarás em segurança👮.
4 Coloca no Senhor tua alegria🎉🎊,
e ele dará o que pedir teu coração🧡.

5 Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino🛬;
confia nele, e com certeza ele agirá👼.
6 Fará brilhar tua inocência como a luz💡,
e o teu direito, como o sol do meio-dia☀️.

7 Repousa🌃 no Senhor e espera nele🌻!
Não cobices a fortuna desonesta💣,
nem invejes quem vai bem na sua vida🚫
mas oprime os pequeninos e os humildes🗜️.

8 Acalma a ira e depõe o teu furor!😤
Não te irrites😠, pois seria um mal a mais!
9 Porque serão exterminados os perversos☠️,
e os que esperam no Senhor terão a terra🏞️.
10 Mais um pouco e já os ímpios não existem👋;
se procuras seu lugar, não o acharás⁉️.
11 Mas os mansos herdarão a nova terra🌄,
e nela gozarão de imensa paz🏳️.