Aos poucos, eu vou deixando de acreditar nas coisas.
“Acreditar” no sentido de alimentar expectativas de vá dar certo, de que funcione, de que mude.
Acho, ou: tenho achado ultimamente, que não vale a pena preocupar-se, especialmente preocupar-se com outras pessoas. Já li um bom número de textos que falam do outro, de outrem. Nenhum deles me avisou que outrem não costuma reconhecer em mim outrem.
Não gosto da condição de não contar com ninguém, e de não poder permitir que ninguém conte mais comigo. Mas tem que ser assim. Senão, quando eu precisar, ninguém vai me ajudar, nem mesmo eu, que vou estar ocupado com os outros.