Letras de músicas

Duas letras da banda Relógios de Frederico. Correm muitas lendas sobre a origem do nome da banda, e eu não conheço nenhuma. Mas dizem que o nome inspirou-se no episódio da morte do rei Frederico IV: no exato momento em que ele faleceu, dizem que todos os relógios de sua coleção pararam de tocar. Outras lendas dizem que o nome surgiu da descoberta de uma estranha compulsão de Nietzsche (que, como todos sabem, chamava-se Friederich, como o citado rei) por relógios, compulsão esta batizada, informalmente entre os biógrafos, de vontade de as horas ver.
Além das lendas, sabe-se que neste álbum da banda (cujo nome – do álbum – eu não me lembro) são executadas canções atonais, do gênero música atonal, que vêm a ser uma coisa muito interessante mas que, devido à minha preguiça de explicar, não explicarei e sugerirei, ainda por cima, que você pesquise no Google (no Yahoo também pode ser, ou você pode tentar o Cadê, que é brasileiro como o café, mas que tem base de dados menor – fato que, entretanto, nada tem a ver com o café). Mas ouvir estar músicas é mais legal do que ler.

escalinha
Eis a melodia que eu canto,
que eu fiz pro meu amor
eu vou cantando e vou subindo,
e a cada nota evoluindo,
e agora que eu cheguei,
cheguei no topo, vou descer,
e devagar eu vou voltando,
de parte em parte eu vou cantar
a melodia tão bonita
que eu fiz pro meu amor,
e que me faz sentir assim:
Lálálálálálá!
Lálálálálálá,
lálálálálálá,
lálálálálálá,
lálálálálálá…

chá de marshmallow
Eu odeio o teu sorriso
que me atrapalha,
deixa eu tocar!
Evitar vivo tentando,
mas acontece que quando eu ando,
em minha volta tudo o que eu vejo:
teus dentes criados todos podres.

“Todos teus dentes são horríveis, não sobra nenhum que não seje muito feio.
De burro morreu um velho – que se não morreu, tem que morrer.”

Tadinho do tubarão, que também vai cair na
Rede Chinelona!
Chinelona! Chinelona! Chinelona! Chinelona! Chinelona! Chinelona! Chinelona! Chinelona! Chinelona! Chinelona! Chinelona!

“Todos teus dentes são horríveis, não sobra nenhum que não seje muito feio.
De burro morreu um velho – que se não morreu, tem que morrer.”