Aí um dia você estava pensando: “Orgulho gay? Mas não há motivos para se ter um orgulho gay. Nem hetero. Nem preto. Nem branco. Nem do Brasil. Ter orgulho da orientação sexual é que nem ter orgulho de gostar de massa: é só massa, e não uma vitória de copa do mundo – que, aliás, nem é grande coisa (a não ser em ano de copa do mundo)”
Aí outro dia você ouve: “… imagina que o cara me disse que quer fazer arquitetura, e não é veado: o mundo está peogredindo!” Quer dizer que o mundo progride assim?
Aí você repensa: “Viva Stonewall”.
É irritante como você se vê na obrigação de assumir uma posição política como apoiar uma coisa como o orgulho gay só porque ainda existem pessoas que celebram o fato de um cara heterosexual fazer uma coisa estereotipadamente homossexual. Homossexualidade não deveria ser assunto. Nem heterossexualidade. A orientação sexual deveria entrar em pauta só em casos óbvios (“quer ficar comigo?” “sou homossexual.”). Isso em um mundo em que houvesse respeito. Mas é irritante que ainda se tenha que falar sobre respeito à diversidade sexual – não irrita o fato de falar sobre, mas que se tenha que, pelamordedeus, ouvir coisas como “ai, que bom que ele não é veado, que bom que ela não é lésbica, que gente depravada…”.
Que droga!… Sei lá, nem sei o que pensar, nem o que dizer.
Aí outro dia você ouve: “… imagina que o cara me disse que quer fazer arquitetura, e não é veado: o mundo está peogredindo!” Quer dizer que o mundo progride assim?
Aí você repensa: “Viva Stonewall”.
É irritante como você se vê na obrigação de assumir uma posição política como apoiar uma coisa como o orgulho gay só porque ainda existem pessoas que celebram o fato de um cara heterosexual fazer uma coisa estereotipadamente homossexual. Homossexualidade não deveria ser assunto. Nem heterossexualidade. A orientação sexual deveria entrar em pauta só em casos óbvios (“quer ficar comigo?” “sou homossexual.”). Isso em um mundo em que houvesse respeito. Mas é irritante que ainda se tenha que falar sobre respeito à diversidade sexual – não irrita o fato de falar sobre, mas que se tenha que, pelamordedeus, ouvir coisas como “ai, que bom que ele não é veado, que bom que ela não é lésbica, que gente depravada…”.
Que droga!… Sei lá, nem sei o que pensar, nem o que dizer.
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