Suiça

Milhares de mulheres e homens que vivem no território helvético são vítimas de casamentos forçados. A denúncia é da Fundação Surgir, que encomendou o primeiro estudo sobre o assunto na Suíça.

A Surgir lança um apelo ao governo para que elabore uma estratégia nacional a fim ajudar as vítimas que sofrem física e psicologicamente dessa prática ilegal no país.

Ativa na defesa das mulheres vítimas de violências, a Fundação Surgir apresentou os resultados do primeiro estudo do gênero realizado na Suíça. A presidente da ONG, Jacqueline Thibault considera que a extensão do problema é “enorme”.

“O estudo será apresentado às autoridades suíças. Elas que precisam agir”, declarou a swissinfo. “Não há atualmente qualquer estratégia a respeito dos casamentos forçados na Suíça”, acrescentou a presidente da Surgir.

Para ter uma idéia do problema, já que não existem estatísticas, duas pesquisadoras contratadas pela ONG questionaram cerca de cinqüenta instituições como centros para migrantes, casas de acolhimento para mulheres, médicos, escolas e as polícias nos cantões de Vaud, Genebra, Friburgo, Berna, Zurique e Basiléia.

Mais aqui: http://www.swissinfo.org/por/capa/detail/
Casamentos_for_ados_s_o_frequeentes_na_Su_a.html
?siteSect=105&sid=7328567

Gostei da brincadeira de bancar a estação repetidora. Ou isso, ou ficamos com a alternativa B, que diz que eu é que escolho ótimas fontes de notícias (tipo: me senti A Bolacha + gostosa do pacote).

Mas, enfim, mesmo tendo somente uma leitora – imagino que menina ainda dê uma lida de vez em quando – faço de conta que este blog é um outodoor e coloco coisas como se levasse informação a milhares de pessoas. “Eu sou de peixes e não desisto nunca”, o governo foi quem roubou esta frase dos nativos de peixes.

Bom, só existem duas soluções para as colegas Helvéticas (nota rápida: lendo esse Swissinfo, eu descobri que “helvetica” não é somente o nome de uma fonte): ou elas decidem tomar as rédeas de suas vidas e enfrentar os percalços, o preço de romperem com as tradições (coisas que outras mulheres fizeram no passado, e por isso pagaram um preço caro para que tanto mulheres quanto homens de hoje em dia pudessem colher os frutos disso), o que não é fácil e não seria humilhante se não conseguissem (afora a humilhação inerente a sua condição); ou elas aceitam sua condição e aprendem a gostar dela – coisa muito comum ainda hoje em dia, e, mesmo, uma atitude interssexual (já que todas as coisas ou são femininas ou são masculinas e “meu país é o que tenho no meio das minhas pernas” – a frase é minha, podem me citar 😉 não acabou o perêntesis ainda – roupas de mulher, roupas de homem, programas de mulher, programas de homem, mas, sei lá se eu estou reclamando de alguma coisa com nexo, ainda não pensei sobre isso e estou fugindo do assunto tá acabou esse parêntesis). Cansei, era isso. Boa sorte para as suíças que estão nestas condições degradantes.