”Violência” às vezes é necessária. Mas, em geral, é uma ração possível diante da incapacidade e debilidade de uma pessoa frente a uma situação. Os EUA, por exemplo, são incapazes de “ocidentalizar” o Iraque, então invadem e violam. Não acho que, de maneira universal, um homem não possa agir com violência para com uma mulher. Mas, de maneira geral, agir com violência é, como eu já disse, um atestado de incapacidade débil, de uma fraqueza covarde. Mas a mediocridade, como sempre, pode sempre ser maior. Isso se confirma quando se vê que, ainda, uma mulher precisa apanhar ou sofre alguma violência por ser mulher. Existem muitos motivos para se sofrer alguma violência, e nenhum deles, geralmente, justifica a violência. Mas certas pessoas – tá, estou falando de homens – são incapazes de um relacionamento saudável com o sexo oposto (e, talvez, essa oposição sexual talvez seja, também, uma violência), são incapazes de relacionar-se de maneira satisfatória (e não falo somente em relação a sexo, infelizmente não é óbvio) para si e para a outra, são incapazes de satisfazer quaisquer desejo que tenham por ela, e são, geralmente, a nata da mediocridade invejosa e ressentida (travestis em potencial que não aceitam suas tendências, talvez?). Violência às vezes é necessária. Mas contra pessoas medíocres, invejosas, ressentidas, incapazes de agir, de conduzirem-se a si mesmas, contra essas pessoas temos somente a violência irracional, irrefletida, injustificada (um marido que espanca uma esposa deveria sofrer penas desproporcionais à violência cometida, como ser morto através da drenagem lenta e gradual do seu sangue, depois de ser picado por algum animal venenoso que produza algum veneno muito dolorido, tipo assim).
Claro que existem mulheres cachorras que merecem, contra si, violência. Eu, pessoalmente, nunca vi. Se mulheres medíocres, incapazes, etc, disseminarem-se pela sociedade e tornarem-se em um câncer como tornaram-se os homens misóginos, falo mal delas também. Mas espero que, nesta “competição”, as mulheres aceitem uma posição inferior. Pretensamente inferior, é claro.
Dito isso, colo embaixo o que copiei, sem permissão, deste blog (que é muito legal, por sinal): http://orquideavioleta.blogspot.com/
Violência contra a mulher
por Orquídea
Alguns depoimentos:
.”Já com 14 anos, (ano passado) eu estava indo pra um show que tem aqui em Santos, com um grupo de meninas, eu e minha amiga, esbarramos em uns garotos, que estava vindo em sentido ao contrario ao da gente, e eles aproveitaram esse esbarram e passarão a mão na nossa vagina. Não sei o que minha amiga pensou mas não falou nada. E eu muito envergonhada, tive a coragem de os xingarem só.”
.”Eu tinha 16 anos quando apanhei de um cara que vi duas vezes e mal sabia quem era. Sua namorada era minha amiga, mas mesmo assim ele não gostou de termos saído juntas. Apanhei na rua enquanto muita gente olhava mas ninguém fazia nada, e quando a ficha caiu e eu finalmente consegui reagir, todos me seguraram. Lógico, onde já se viu mulher reagir enquanto apanha? “Mulher que é mulher tem que apanhar calada! Não separe, ele deve ter seus motivos… O quêêê, ela é sapatão? Então bate mais, meu filho, pra ver se cura!”
.”Lembro que tinha uns 7 anos e era humilhada na escola por ser gordinha e por isso muito sozinha. Um belo dia esse velho me pediu para ficar de pé e encostar na parede, sem entender o porque eu fiz, ele abaixou o meu short e começoe a apassar a mão em mim. Não estava entendendo e achei que se saisse meu pai brigaria, já que eram muito amigos. Isso continuou a contecendo, toda semana, até o dia em que meu pai vendeu o mercado e eu nunca mais vi o velho.”
.”Foi meu marido quem me agrediu. Pensei que teriámos uma relação agradável mas fui surpreendida com uma enorme brutalidade.Tive a sensação de que ele estava descarregando todo o seu ódio em mim, foi muito ruim. Nem os meus gemidos de dor e minhas lágrimas foram capazes de tocar o coração dele. Terminado o serviço ele dormiu como se tivesse sido bom para mim também. Hoje estou com medo de que ele me toque novamente, não quero ser submetida áquela situação novamente. (…) Não sei se é físico ou psíquico mas ainda sinto dores no meu ventre, e já faz uma semana.Estou enviando está história para que outras mulheres saibam que não só são as Marias da vida que são vítimas de homens covardes, eu que sou advogada tenho muito medo de falar sobre isso.”
.
.
.
Todos os dias mulheres são violentadas das mais variadas formas. Todos os dias mulheres são silenciadas, seja por vergonha, por medo, por violência física, por se sentirem culpadas ou por tantas outras razões. Todas nós somos, em maior ou menor grau, vítimas de uma violência invisível.
.Está na hora de tornar essa violência visível. Precisamos mudar essa realidade.
.Trechos retirados de www.fotolog.com/stop_homophobia e http://www.benditazine.com.br/. Visitem!
por Orquídea
Alguns depoimentos:
.”Já com 14 anos, (ano passado) eu estava indo pra um show que tem aqui em Santos, com um grupo de meninas, eu e minha amiga, esbarramos em uns garotos, que estava vindo em sentido ao contrario ao da gente, e eles aproveitaram esse esbarram e passarão a mão na nossa vagina. Não sei o que minha amiga pensou mas não falou nada. E eu muito envergonhada, tive a coragem de os xingarem só.”
.”Eu tinha 16 anos quando apanhei de um cara que vi duas vezes e mal sabia quem era. Sua namorada era minha amiga, mas mesmo assim ele não gostou de termos saído juntas. Apanhei na rua enquanto muita gente olhava mas ninguém fazia nada, e quando a ficha caiu e eu finalmente consegui reagir, todos me seguraram. Lógico, onde já se viu mulher reagir enquanto apanha? “Mulher que é mulher tem que apanhar calada! Não separe, ele deve ter seus motivos… O quêêê, ela é sapatão? Então bate mais, meu filho, pra ver se cura!”
.”Lembro que tinha uns 7 anos e era humilhada na escola por ser gordinha e por isso muito sozinha. Um belo dia esse velho me pediu para ficar de pé e encostar na parede, sem entender o porque eu fiz, ele abaixou o meu short e começoe a apassar a mão em mim. Não estava entendendo e achei que se saisse meu pai brigaria, já que eram muito amigos. Isso continuou a contecendo, toda semana, até o dia em que meu pai vendeu o mercado e eu nunca mais vi o velho.”
.”Foi meu marido quem me agrediu. Pensei que teriámos uma relação agradável mas fui surpreendida com uma enorme brutalidade.Tive a sensação de que ele estava descarregando todo o seu ódio em mim, foi muito ruim. Nem os meus gemidos de dor e minhas lágrimas foram capazes de tocar o coração dele. Terminado o serviço ele dormiu como se tivesse sido bom para mim também. Hoje estou com medo de que ele me toque novamente, não quero ser submetida áquela situação novamente. (…) Não sei se é físico ou psíquico mas ainda sinto dores no meu ventre, e já faz uma semana.Estou enviando está história para que outras mulheres saibam que não só são as Marias da vida que são vítimas de homens covardes, eu que sou advogada tenho muito medo de falar sobre isso.”
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Todos os dias mulheres são violentadas das mais variadas formas. Todos os dias mulheres são silenciadas, seja por vergonha, por medo, por violência física, por se sentirem culpadas ou por tantas outras razões. Todas nós somos, em maior ou menor grau, vítimas de uma violência invisível.
.Está na hora de tornar essa violência visível. Precisamos mudar essa realidade.
.Trechos retirados de www.fotolog.com/stop_homophobia e http://www.benditazine.com.br/. Visitem!