Eme, a, e, til:

O que acho mais difícl, àsvezes, é compreender preceitosbásicos da vida, ou pelo menos da convivência.
Mais de uma pessoa já veio me dizer que sou submisso à minha mãe. Mas acho estranho isso: a opinião dela é uma das que menos me importa… Gosto da minha mãe, não preciso provar isso com exemplos, e teria vários. Mas essegostar dela implica somente que quero queela esteja bem – e não que minha vida esteja nas mãos dela.
Talvez todas as pessoas estejam certas, e eu esteja tão mrgulhado em uma dependência que não consiga percber. Mas, por ora, da minha parte, minha maior curiosidade é apenas entender o que as pessoas estão querendo dizer…

Como o assunto é mãe: um cara, acho que na França, está processando a mãe por não tê-lo abortado – ele é tetraplégico.
Acho compreensível a revolta dele. Mas botar no da mãe dele?!?
Quando ela estava grávida dele, cabia somente a eladecidir se teria ou não o rapaz. Depois de nascido, ele não pertence mais a ela – mas até nascer, pertencia. O que indica a atitudedele: que ele ainda se sente “pertencente” a ela, e responsabiliza-a pela vida dele.