Em 1992 a Ucrânia passou a integrar o então Conselho de Cooperação do Atlântico Norte, posteriormente rebatizado de Conselho de Associação Euroatlântico, e posteriormente, também tornou-se integrante da Associação para a Paz, um programa da OTAN para estreitar laços com Estados europeus e os remanescentes da antiga URSS.
Os laços entre Ucrânia e OTAN foram se estreitando cada vez mais até que em 2002 surgiram gravações revelando uma possível transferência de armamento bélico da Ucrânia para o Iraque, um ano antes da ocupação do Iraque para derrubar o então presidente Saddam Hussein. A reafirmação do desejo da Ucrânia de integrar a OTAN não foi suficiente para manter o ânimo da integração entre o país e a organização internacional.
Desde então as relações permaneceram amistosas, e incluíram a cooperação em diversas atividades, porém o movimento de integração da Ucrânia ficou estacionado até 2014, quando o governo ucraniano pediu ao parlamento que reativasse o processo de adesão à OTAN em meio aos conflitos que levaram à anexação da Criméia à Rússia. Isto resultou na alteração dos objetivos da política externa ucraniana, que a partir de 2019 passou a incluir a adesão à OTAN e à União Europeia oficialmente na constituição do país.
As pesquisas de opinião demonstram uma opinião pública dividida, porém ainda majoritariamente favorável à adesão da Ucrânia tanto à OTAN quanto à União Europeia, um posicionamento com muita força na região ocidental do país que se inverte na porção oriental, onde o posicionamento favorável à Rússia é predominante.
Fontes: Wikipedia, The Conversation e Deutsche Welle. (Imagem: Wikimedia)