Não é que eu não goste mais, pelo contrário. Mas devo deixar prá lá. Não posso obrigar ninguém a me incluir em seus planos, seu futuro, nem em seu coração. Não é que eu não tenha nada a oferecer – mas apenas não tenho nada que seu coração queira. Não posso deixar-me de lado por você, nem você pode deixar-se de lado por ninguém, assim espero. Não caibo em suas medidas e não são elas – e tampouco eu – que estão erradas: você tem seus critérios e eu não me encontro em nenhum deles; é simples. Não quero evitar a dor, a frustração nem a saudade – só quero evitar que venham em doses cavalares. Mas, além disto, quero imensamente evitar que você se transforme, dentro de mim, em uma má lembrança e em um indesejável sentimento.