É a paz que ele vai anunciar.


Anúncios não são novidade: os preços mais baixos, as melhores relações de custo X benefício, promoções-relâmpago, ganhe dinheiro sem sair de casa, etc. Há também declarações sobre a orientação sexual de alguém famoso, denúncias de crimes, continuações de filmes, compra e venda de grandes empresas, sem contar os anúncios menos divulgados porque não são da conta do grande público.

Em meio a tantos anúncios, o salmo deixa a expectativa de um anúncio de Deus: a paz.

Este anúncio já foi feito, com Cristo, que veio anunciar a paz. Mas ele não só já foi feito, como continua a sê-lo. Cristo é o fiador da paz que vemos em pequenas notícias cotidianas que quase nunca se tornam grandes manchetes nos jornais, e em pequenos fatos que podem parecer nem merecer ser anunciados.

E mesmo já tendo anunciado, e prosseguir anunciando-a, Deus ainda irá anunciar a paz. Definitivamente.

Este anúncio, e esta paz, são obra de Deus, e não nossa. Mas mesmo que ele a promova e realize de qualquer jeito, faz diferença para nós participarmos disto ou não. Deus não deixa de fazer o que ele quer fazer, e convida todos a participarem, só que não obriga ninguém.

E quando a paz for anunciada, quem promove a guerra e o conflito deixará o que sempre fez de lado em prol do anúncio de Deus? Melhor que sim, mas no calor do combate estes gladiadores vão interromper seus golpes no meio da execução, abrir mão da vantagem recém-adquirida no meio da luta, ou deixar passar em branco os golpes que sofreram? Haja força de vontade!

Quem já promove a paz – a paz de Deus, e não a paz do silêncio cúmplice, do cemitérios ou da alienação – terá que lidar somente com a surpresa, pois assim como a paz de Cristo surpreende desde a sua crucificação, morte e ressurreição, a paz que ele irá anunciar está além de qualquer coisa que já tenhamos conhecido ou que possamos ter imaginado.